100 mulheres indígenas a seguir na vida
Algumas das mulheres indígenas que fazem parte da lista das 100
Fonte: Rádio Yandê
A
participação das mulheres no movimento indígena está em plena expansão:
atuantes na defesa do direito à terra, proteção do meio ambiente, educação,
saúde cultura, cidadania e espiritualidade, as mulheres estão cada vez mais
presentes e ativas em todos os espaços da sociedade, somando força à luta e ao
movimento. Fizemos esta lista em resposta ao artigo da Revista AZmina sobre “Seis
mulheres indígenas que vale a pena seguir nas redes”.
Agradecemos
a de nossas irmãs comunicadoras celebrando algumas mulheres que nos
inspiram todos os dias, esta lista ainda é pequena diante de todas as
mulheres indígenas que estão na luta e daquelas que estão por vir!
Por Daiara Tukano e Renata Tupinambá
Redação Yandê
Sônia
Guajajara -
Coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), é
uma das principais lideranças nacionais e internacionais na luta pelos direitos
indígenas: denunciando o genocídio indígena, os crimes ambientais, o não
cumprimento dos direitos adquiridos na constituição e os retrocessos defendidos
na PEC215 e outros projetos de lei. É graduada em letras e enfermagem,
defensora de direitos humanos foi premiada com a Ordem do Mérito Cultural, do
Ministério da Cultura.
Valdelice
Verón Guarani Kaiowá -
Liderança da Tekoha Taquara território que teve a homologação retirada devido à
violenta guerra do agronegócio contra as populações indígenas no estado de Mato
Grosso do Sul; é membro do conselho Aty Guasu e representante no congresso
internacional Guarani, vive sob constante ameaça.
Tuirá
Kayapó - É
uma famosa anciã do Povo Kayapó que em 1989 no 1º Encontro dos Povos Indígenas
do Xingu, em Altamira (PA), colocou uma lâmina de seu facão no rosto do
presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, expressando indignação
pela construção da usina Kararaô.
Joenia
Wapichana - A
primeira mulher brasileira de origem indígena formada em Direito. Indígena do
Povo Wapichana de Roraima. Atuou na demarcação da reserva indígena Raposa Serra
do Sol, trabalha no departamento jurídico do Conselho Indígena de Roraima (CIR)
e na defesa de direitos de indígenas à posse de suas terras na Região Norte do
Brasil. Foi também a primeira presidente da Comissão de Direitos dos Povos
indígenas da OAB, criada em 2013. Recebeu em 2004 o Prêmio Reebok pela sua
atuação na defesa dos Direitos Humanos. Em 2010, foi condecorada com a Ordem do
Mérito Cultural do Ministério da Cultura.
Azelene
Kaingáng -
Conhecida liderança politica da etnia Kaingáng. Nascida na Terra Indígena
Carreteiro, no município de Água Santa, no estado do Rio Grande do Sul.
Formou-se em sociologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, fez
mestrado em dinâmicas sociais e políticas regionais da Universidade de Xapecó.
No ano de 2006, ganhou o Prêmio Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da
República. É fundadora e membro da Comissão Nacional das Mulheres Indígenas e
do Warã Instituto Indígena Brasileiro. Em 2010, recebeu a Comenda da Ordem do
Mérito Cultural 2010, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Creuza
Umutina - É
conhecida por muitos como a 1ª mulher a ser cacique no Brasil. Indígena
da Aldeia Umutina no município Barra do Bugre, no Mato Grosso. Ganhadora do
prémio de melhor atiradora com arco e flecha de seu povo em 1988.
Graça
Grauna -
Escritora, potiguara de São José do Campestre (RN). Formada em Letras pela
UFPE. Professora adjunta em Literaturas de Língua Portuguesa e Cultura
Brasileira na Universidade de Pernambuco - UPE - Campus Garanhuns, onde
coordena o Núcleo de Estudos Comparados em Literaturas de Língua Portuguesa -
NESC; o Projeto de Capacitação em Literatura e Direitos Humanos, junto ao
MEC/SEACD/UPE e o Curso de Especialização para Professores Indígenas, da UPE em
parceria com a Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco. Colaborou em
jornais e revistas do Brasil e do exterior, entre eles: o Arte e Palavra
(Sergipe), Suplemento Literário do Minas (BH) e o Jornal de Letras (Lisboa).
Silvia
Nobre Waiãpi - A
primeira militar mulher indígena a integrar as Forças Armadas no Brasil.
Nascida no Estado do Amapá na aldeia da etnia Waiãpi no Parque Indígena do
Tumucumaque, extremo norte do país, na fronteira com a Guiana Francesa. Fez
várias participações como atriz na televisão. Também poetisa ganhou prêmios por
seus poemas: a medalha Cultural Castro Alves, a medalha Monteiro Lobato e
também um prêmio de jovem escritora da Academia Literária Feminina do Rio
Grande do Sul. Atleta e fisioterapeuta. Fez cursos de especialização em saúde pública
na Universidade Federal Fluminense e gênero e sexualidade na Universidade do
Estado do Rio de Janeiro.
Leticia
Yawanawa -
Representante da sociedade civil no Conselho Curador da Empresa Brasil de
Comunicação (EBC), da qual faz parte a Rádio Nacional da Amazônia, tem longa
carreira de luta pelos direitos da mulheres indígenas atuando nas áreas de
cultura e comunicação.
Fernanda
Kaingáng - Mestre
em direito, foi a primeira advogada indígena na região Sul do Brasil e a
primeira indígena a obter o título de mestre em direito no Brasil, atua nas
áreas de Direitos para Povos Indígenas no Brasil, proteção legal de
conhecimentos tradicionais dos Povos Indígenas e Comunidades Locais, convenção
sobre diversidade biológica, biodiversidade e conhecimentos tradicionais
Rosane
Kaingáng -
Kaingáng do clã Kamé (guerreiros) representante da Arpinsul acompanhando a
pauta indígena nos três poderes em Brasília, é membra da APIB, e tem especial
dedicação à luta pelos direitos humanos das mulheres indígenas.
Samantha
Ro'otsitsina Xavante - Diplomada em serviço social e Mestra em Desenvolvimento Sustentável,
tem mobilidade internacional através de redes e mobilização indígenas da
América Latina, faz parte da Rede de Juventude Indígena tem desenvolvido
trabalho nos temas ambiental, cultural, soberania alimentar, com
perspectivas de igualdade de gênero e geracional, focando o emponderamento do
indivíduo.
Yakuy
Tupinambá -
Educadora e militante do movimento indígena Tupinambá de Olivença.
Autora de vários textos, publicados alguns nas coletâneas Índios na visão
dos índios, na rede indiosonline e em Indiografie (Costa & Nolan/Itália).
Colaboradora colunista da Rádio Yandê. Técnica em economia doméstica, cursou
alguns períodos de Direito na Universidade Federal da Bahia – UFBA. Em 2008
realizou uma importante viagem para Europa denunciando em organizações
internacionais de direitos humanos e governantes de alguns países as violações
de direitos humanos que seu povo vem sofrendo no sul da Bahia.
Naine
Terena -
Indígena do Povo Terena de Mato Grosso do Sul e da Aldeia Limão Verde em
Aquidauana. Doutora em Educação (PUC-SP), mestrado em Arte (UnB), e graduada em
radialismo (UFMT). É autora do projeto Territórios criativos indígenas,
convênio do MINC com a UFMT que visa o desenvolvimento de economia criativa
entre 4 povos indígenas de Mato Grosso.
Eliane
Lima dos Santos Potiguara - Uma das pioneiras da literatura indígena brasileira. Escritora e
formada em Letras, licenciou-se em Educação pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Conselheira do Instituto Indígena de Propriedade Intelectual. Foi
nomeada uma das "Dez Mulheres do Ano de 1988" pelo Conselho das Mulheres
do Brasil, por ter criado a primeira organização de mulheres indígenas no país:
o Grumin (Grupo Mulher-Educação Indígena). Foi uma das 52 brasileiras indicadas
para o projeto internacional "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da
Paz". foi Conselheira da Fundação Palmares/Minc, e "fellow" da
organização internacional ASHOKA e membro do Women´s Writes World.
Graciliana
CelestinoXukuru Kariri - Filosofa, fundadora do COIMI, conselho intertribal de
mulheres indígenas em 2000; em 1984, com apenas 14 anos, Graciliana foi
indicada por sua aldeia para fazer parte do Conselho Estadual de Defesa dos
Direitos das Mulheres;em 2002, ela recebeu o Prêmio Ações Sociais Inovadoras do
Banco Mundial (Bird).
Kerexu
Guarani - Cacica
da aldeia Itaty, no Morro dos Cavalos em Santa Catarina vive sob constante
ameaça ao meio do agravamento da violência contra os povos indígenas na região
decorrente do processo do andamento da PEC215.
Jovita
Maria de Oliveira - É vice-cacique e pajé da Aldeia Kaí, uma das principais lideranças no
processo de retomada do Território Pataxó no extremo Sul Baiano. Atua como
etnoeducadora na Escola Estadual Indígena Kijetxawê Zabelê no campo da
etnomedicina Pataxó, culinária tradicional Pataxó (mãgute) e outros saberes.
Dora
Piyãko Ashaninka - Liderança da Aldeia Apiwtxa no Acre e diretora da cooperativa Ayonpare
que deu início ao projeto de empreendedorismo de seu povo, resultando no
estimulo da economia local, na criação da escola de saberes da floresta Yorenka
Atame e recentemente no projeto de desenvolvimento sustentável premiado pelo
BNDS.
Juvelina
Krenak - Anciã
do Povo Krenak de Minas Gerais vive em São Paulo na Aldeia Vanuíre e
possui 110 anos.
Izabel
Wakrtidi Xerente -
Anciã de seu povo, com mais de 80 anos continua incansável no movimento
indígena sempre presente no Acampamento Terra Livre e outras manifestações,
orgulhosa de sua língua, pintura e conhecimento tradicional.
Yatamalu
Kamaiurá - Anciã e
liderança espiritual de sua aldeia, uma das raras mulheres pajés do Xingu.
Hushahu
Yawanawa -
Primeira de seu povo a se iniciar e “graduar” no conhecimento ancestral da
ayahuasca e da cura tradicional junto com Putanny Yawanawa, participa do
crescimento da cultura espiritual de seu povo e da inclusão de gênero, uma das
responsáveis pela recuperação dos desenhos sagrados “kenê” e outras práticas
artesanais.
Putanny
Yawanawa -
Primeira de seu povo a se iniciar e “graduar” no conhecimento ancestral da
ayahuasca e da cura tradicional junto com Hushahu Yawanawa, é a principal
liderança espiritual feminina de sua aldeia, participando do crescimento
espiritual de seu povo e da inclusão de gênero, comprometida especialmente com
a prática da lingua e do canto tradicional.
Sheyla
Juruna -
Indígena do Povo Juruna de Boa Vista no município de Vitória do Xingu, Pará.
Ativa na luta em defesa do Rio Xingu desde 1989. Parte do Movimento Xingu Vivo
Para Sempre (MXVPS), foi agraciada com a medalha de Honra ao Mérito em
reconhecimento pela sua luta.
Marciana
Guarani -
Uma das principais anciãs da etnia Guarani Mbyá, mora na Aldeia Araponga em
Paraty no Rio de Janeiro.
Dorinha
Pankará - Cacique
da aldeia Pankará no município de Carnaubeira da Penha, na serra de Arapuá em
Pernambuco.
Maria
Muniz, Maya Pataxó Hã Hã Hãe - Uma das principais articuladoras da educação
escolar indígena em Pau Brasil no sul da Bahia. Educadora e conhecida por alfabetizar
grande parte dos jovens Pataxó hã hã hãe desde os anos 80 na antiga fazenda São
Lucas atual Aldeia Caramuru, dentro do T.I. Caramuru Catarina Paraguassu, é
querida por todo seu povo.
Maria
Pankararu -
Graduada em Pedagogia e História com mestrado e doutorado em Linguística.
Ex-Bolsista e Ex-Integrante de Comissão de professores para Seleção de
Bolsistas da Fundação Ford/Fundação Carlos Chagas. Trabalha no Núcleo de
Educação e Cultura da FUNAI- CTL Ilhéus. Conhecida por ser a primeira mulher indígena
Pankararu com doutorado.
Nara Baré
-
Indígena do povo Baré, membro da Comissão Organizadora Nacional da 1ª
Conferência Nacional de Política Indigenista. Faz parte da Coordenação das
Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
Damiana Guarani
Kaiowá -
Liderança Guarani Kaiowá da comunidade de Apykai, ameaçada por
pistoleiros no Mato Grosso do Sul.
Silsa
Viera Terena -
Importante liderança feminina da Aldeia Moreira do Povo Terena em Mato
Grosso do Sul.
Nivalda
Tupinambá - Anciã Tupinambá
de Olivença do sul da Bahia.
Tanoné
Kariri Xocó -
Cacica de uma das Aldeias do Povo Kariri Xocó, importante liderança feminina em
Alagoas.
Airy
Gavião -
Indígena da etnia Gavião do Pará e artesã.
Maial
Paiakan Kaiapó -
Advogada, atua na defesa de direitos humanos e meio ambiente, atualmente é
assistente técnica na presidência da Funai.
Zenir de
Souza -
Ex feirante indígena , avó, mãe de família, reconhecida por ser exemplo
de mulher Terena em Mato Grosso do Sul. Muitas trabalharam e ainda trabalham em
fazendas e na cidade grande parte da vida, anonimas e em busca de melhores
condições e renda para suas famílias.
Almerinda
Ramos de Lima –
Tariano - Diretora Presidente da FOIRN - Federação das Organizações Indígenas
do Rio Negro, não poder estar fora dessa relação das 100 mulheres, assim como
uma infinidade de mulheres indígenas que estão longe das redes sociais
digitais, mas totalmente imersas no cuidado das redes que sustentam a vida.
Watatakatu
Yawalapiti -
Liderança do Xingu, é uma das idealizadoras da primeira Casa da Mulher
Yawalapiti com sua irmã Ana Terra, defensora de direitos humanos, representante
da cultura tradicional e defensora do patrimônio imaterial dos povos indígenas,
especialmente o direito à imagem contra a apropriação cultural dos elementos
sagrados de seu povo.
Ana Terra
Yawalapiti - É uma
das idealizadoras da primeira Casa da Mulher Yawalapiti com sua irmã
Watatakalu, acompanha as pautas nacionais do movimento indígena colaborando
para a movimentação nacional contra a PEC215 e defendendo os direitos dos
artesãos indígenas.
Maria
Valdelice - A
Cacica Jamopoty do Povo Tupinambá de Olivença da Aldeia Itapoã em Ilhéus no sul
da Bahia. Sua atuação é conhecida pela reconquista do Território Tupinambá de
Olivença.
Denizia
Kariri Xocó -
Escritora, professora e estudante de direito, atua fortemente no movimento de
cultura indígena, promovendo os cantos e as práticas tradicionais de seu povo e
participando do colegiado setorial indígena no Ministerio da Cultura.
Maria da
Ajuda Pataxó Hã hã hãe - Presidenta da associação de mulheres de sua
região na Bahia, luta pelos direitos da mulher indígena, se dedicando
especialmente à questão da saúde, segurança alimentar e sustentabilidade
econômica.
Naiara
Tukano -
Advogada, foi representante indígena no Conselho Nacional de Políticas
Culturais do Ministério da Cultura (CNPC-minc), atuante no mapeamento dos
pontos de cultura indígenas do brasil, participa na articulação da teia de
pontos de cultura.
Kaianaku
Kamaiura -
Estudante de Licenciatura Intercultural Indígena na Universidade Federal de
Goiás, defensora de direitos humanos, é atuante na região do centro oeste,
especialmente interessada na na questão dos indígenas em contexto urbano.
Suliete Baré
- Estudante
de Engenharia Ambiental, é presidente da associação dos estudantes indígenas da
Universidade de Brasília; tem especial interesse na área de saúde e na luta
pelos direitos da mulheres indígenas.
Marinildes
Kariri Xocó -
Artesã, é membro do colegiado setorial de cultura indígena do Ministério da
Cultura, fundadora de uma associação de artesãos indígenas em brasília e
liderança da aldeia kariri xocó na capital.
Concita
Sompré -
Educadora, liderança Kyrkatejê, faz parte da Associação indígena Gavião
Kyikatêjê. Indígena da etnia Gavião de Marabá no Sul do Pará. Atualmente
participa do setorial de cultura indígena da SCDC-Minc.
Jaqueline
Irembé Potiguara - Militante indígena do Povo Potiguara, pedagoga, cursou Direito na
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), professora de Tupi e fez parte da Rede
índios online.
Vãngri
Kaingáng - Arte
educadora, ilustradora, artesã e escritora. Indígena Kaingang nascida no Rio
Grande do Sul. Estudou Ciências Biológicas. Desenvolveu trabalho de
resgate e reconstituição de grafismos Kaingáng. Atua trabalhando com
metodologias de registro e transcrição de tradições e histórias de povos
tradicionais.
Juvana
Xakriabá -
Estudante de Direito e defensora de direitos humanos foi vítima de violência
policial durante o protesto do Grito dos Excluídos dia 7 de setembro de 2015
sendo perseguida desde então.
Jaqueline
Gonçalves Porto -
Importante ativista do Povo Guarani e Kaiowa da Reserva indígena de
Dourados em Mato Grosso do Sul. Defensora dos direitos das mulheres indígenas e
de seu povo.
Irani
Macuxi -
Faz parte da organização das Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR) e é
vice coordenadora da Organização dos Professores Indígenas de Roraima
(OPIRR).
Tainá
Khalarje -
Realizadora cultural, pesquisadora e ativista marajoara, especialista em
gastronomia indígena, desenvolve atividades voltadas para a relação da cultura
com o alimento. Fez Ciências Sociais na Universidade Federal do Pará, depois
Comunicação Social e especialização no núcleo de estudos de história oral da
Universidade de São Paulo (USP). É presidente da Iacitata Amazônia Viva.
Mirna
Anaquiri -
Indígena da etnia kambeba. Artista plástica, performer e articuladora
cultural. Fez licenciatura em Artes Visuais na Universidade Federal de Goias -
UFG e participa do projeto Aldeia Digital. Monitora do curso de licenciatura
intercultural indígena da UFG.
Sabryna
Taurepang - Nascida
na comunidade Araçá, indígena Taurepang de Roraima. Foi acadêmica de Gestão Territorial
Indígena na Universidade Federal de Roraima não podendo finalizar. Enfrentou
grandes dificuldades no inicio da vida acadêmica por conta de preconceitos e
violência urbana. Na persistência de ter uma formação e em entender a sociedade
que tanto discrimina os povos indígenas optou por cursar Sociologia na
UNOPAR e recentemente passou no vestibular de Letras/ Espanhol da
Universidade Federal de Roraima - UFRR. É membro da gestão do Portal Índio
Educa, projeto da parceria entre BrazilFoundation e Embaixada dos Estados
Unidos da América no Brasil, voltando para auxilio na lei 11.645 que
acrescentou a obrigatoriedade do ensino da cultura e história indígena nos
currículos escolares.
Olinda
Muniz -
Faz parte da juventude indígena do Povo Pataxó Hã hã hãe de Pau Brasil na
Bahia, é jornalista e documentarista. Foi etnojornalista na Rede índios Online.
Glicéria
Tupinambá -
Importante liderança feminina Tupinambá de Serra do Padeiro no sul da Bahia.
Sofreu uma prisão arbitrária com seu bebê de apenas dois meses em seu
colo, por agentes da Polícia Federal ao desembarcar no aeroporto de Ilhéus na
Bahia em 2010. Na época ela havia voltado de uma reunião com o presidente onde
denunciou os crescentes atos de violência e violações de direitos humanos
cometidos contra o Povo Tupinambá .
Márcia
Wayna Kambeba - Indígena
do povo Omágua/Kambeba, é compositora, escritora e mestra em Geografia
Cultural. Luta em defesa da cultura, identidade e arte do povo Kambeba.
Simone
Eloy Terena - Advogada e Doutoranda em Antropologia Social no Museu Nacional - UFRJ.
Membro do Conselho do Povo Terena e faz parte do ONU Mulheres.
Célia
Xakriabá -
Primeira indígena a representar os povos indígenas de Minas Gerais na Secretaria
de Educação do Estado. Indígena Xakriabá, do norte de Minas.
Mayra
Wapichana -
Jornalista, fotógrafa e uma das principais comunicadora indígenas de Roraima.
Faz parte da assessoria de imprensa do Conselho Indígena de Roraima(CIR).
Tapixi
Guajajara - Artesã,
maranhense e cantora indígena do Povo Guajajara.
Evelin
Kambiwa -
Socióloga e ativista dos direitos dos indígenas urbanos na cidade de Belo
Horizonte em Minas Gerais. Faz parte do Coletivo Mineiro de apoio a causas
indígenas.
Sallisa
Vasco - Formada
em Jornalismo e fotógrafa. É natural de Goiana e de origem Karajá.
Ativista dos direitos das mulheres indígenas e articuladora cultural no Rio de
Janeiro.
Ivanilde
Kerexu - Mulher
Guarani Mbyá, liderança feminina atuante em sua comunidade e professora na
Aldeia Itaxi em Paraty no Rio de Janeiro.
Chirley
Pankará -
Educadora, articuladora de educação escolar indígena e coordenadora
pedagógica dos Centros de Educação e Cultura Indígena (Cecis) em São Paulo, com
mestrado em Educação: História, Política, Sociedade. na Universidade Católica
de São Paulo - PUCSP.
Mônica
Marapara Kaixiana - Graduada em Serviço Social, atuou como Subsecretária de Assistência
Social, no município de Santo Antônio do Içá-AM, especiailsta em Gestão de
Políticas Públicas de Gêneros e Raça pela UFBA, foi Diretora da FIBRAS Mulher,
atuando no Planejamento de Políticas Públicas voltado para Mulher Indígena;
atalmente cursa mestrado em Cultura Popular e Educação na UFBA.
Eduarda
Tuxá -
Atuante na defesa dos direitos indígenas, natural de Rodelas na Bahia,
estudou Direito na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Sandra
Benites Guarani Nhandewa - É professora, nascida na aldeia Porto Lindo, no
Mato Grosso do Sul, cursou o Magistério Indígena na Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC). Mora no Rio de Janeiro e cursa mestrado no Programa
de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional/UFRJ.
Sairema
Ferreira Pataxó -
Professora na Escola Indígena Pataxó Coroa Vermelha na Bahia.
Indianara
Machado Kaiowa -
Formada em enfermagem pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
(UEMS). É uma das idealizadoras e membro da Ação de jovens indígena de
Dourados- AJI, criada em 2003 e voltada para jovens indígenas promovendo
oficinas.
Marina
Terena - Formada
em Geografia. Indígena Terena do Mato Grosso do Sul. Palestrante.
Mestranda em Geografia na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Fez Especialização em História e Cultura dos Povos Indígenas na UFMS.
Integrante da gestão do Portal Índio Educa, com o apoio da ong THYDÉWÁ, fruto
da parceria entre BrazilFoundation e Embaixada dos Estados Unidos da
América no Brasil, para a Promoção da Igualdade Racial e Étnica
(JAPER).
Djuena
Tikuna -
Uma das cantoras indígenas mais famosas do Brasil da etnia Tikuna do Amazonas.
Estudante de Letras e Comunicação social.
Twry Pataxó - Artesã, emprededora e indígena
Pataxó da Bahia. Fundadora da ONG Mães da Maré no Rio de Janeiro, voltada para
a produção de artesanato por mulheres das comunidades da região com o objetivo
de ajudar na fonte de renda e sustento para suas famílias. Trabalhando com o
emponderamento e autoestima de mulheres indígenas e não indígenas.
Lia
Minapoty -
Escritora, nascida na aldeia Yãbetue'y, Minapoty é uma das lideranças femininas maraguás.
Micheli
Kaiowa -
Pedagoga e indígena kaiowa da Aldeia Bororó na cidade de Dourados no Mato
Grosso do Sul. Fez parte do projeto Índio Educa, voltado para a Promoção da
Igualdade Racial e Étnica (JAPER), auxiliando em conteúdos escolares para
professores dos ensinos médio e fundamental no ensino da Historia Indígena.
Integrante da Ação de jovens indígena de Dourados- AJI.
Ana Luiza
Oliveira - Cantora
indígena da etnia Pankararu que ganhou destaque ao lado do músico da mesma
etnia Gean Ramos.
Franca
Wa´utomonhinhê´Ô Tsipiradi - Primeira mulher indígena xavante de sua aldeia em
Mato Grosso a cursar enfermagem na Universidade Federal de Goiás (UFG).
Dinalva
Campos -
Indígena do povo Tariano no Amazonas. Coordenadora do Núcleo de Arte e
Cultura Indígena de Barcelos.
Shirley
Krenak -
Professora atuante na defesa dos direitos indígenas e ambientais. Indígena do
Povo Krenak de Resplendor, Leste de Minas Gerais.
Djerá Rete - Guarani da aldeia
Tekoá Ytu, da Terra Indígena Jaraguá, no município de São Paulo. Integrante do
Conselho Gestor de Saúde da Aldeia e Agente Cultural do Programa Aldeia, do
Centro de Trabalho Indigenista – CTI.
Benilda Kadiweu - Design e
indígena do Povo Kadiweu de Bodoquena da Aldeia Alves de Barros em Mato Grosso
do Sul. É conhecida por fazer peças que são confeccionadas com materiais
diversos e arte inspirada em sua cultura.
Zahy Guajajara - Modelo,
atriz, fotógrafa, cantora e poeta. Estudante na Escola de Artes Visuais Parque
Lage no Rio de Janeiro. Indígena Guajajara nascida no Maranhão. Realizou vários
trabalhos para televisão. Primeira indígena mulher participar de um hit do
gênero musical dub cantado em língua tupi no Brasil.
Graciela Guarani -
Cinegrafista, roteirista e fotógrafa. Nascida no Mato Grosso do Sul, Aldeia
Jaguapiru, TI Dourados. Foi parte do núcleo audiovisual da Ação dos
Jovens Indígenas e atua na produtora Indígena Petei Xe Ra. Participou da
Rede Índios Online.
Vanessa Ayani Huni kuin - Indígena
acreana. Artesã, estudante e primeira mulher do povo Huni Kuin
cinegrafista.
Severiá Idioriê - Filha de
indígenas Karajá e Javaé. Mestranda em Educação na Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT). Professora Especialista em Educação Intercultural pela UNEMAT.
Professora da Escola Estadual Indígena de Educação Básica Etenhiritipá, da
Aldeia Wede´rã.
Nádia Acauã Tupinambá - Artesã,
liderança feminina, articuladora de politicas culturais indígenas e
professora da Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença na Bahia.
Graça Potyra - Artesã, mãe
e ativista dos direitos de indígenas em contexto urbano no Rio de Janeiro.
Indígena nascida no Maranhão, veio para o Rio de Janeiro em busca de trabalho e
formou sua família.
Adana Kambeba ou Danielle Soprano
Pereira - Natural do Amazonas e da etnia Kambeba. Aprovada no
vestibular de Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É
cantora, compositora, instrumentista e atriz. Ficou conhecida por interpretar a
personagem Kaiulú no filme Xingu.
Maria Diva Maxakali - Liderança
feminina da etnia Maxakali de Minas Gerais.
Nelly Duarte - Indígena Marubo
da aldeia Posto Indígena Curuçá, no vale do rio Javari, Amazonas. Cursou
Bacharelado em Antropologia na Universidade Federal do Amazonas, hoje é aluna
do curso mestrado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu
Nacional/UFRJ.
Darlene Taukane - Indígena da
aldeia Pakuera na Terra Indígena Bakairi, no Mato Grosso. Mestre em Educação
pela UFMT. Membro do Instituto Yukamaniru de Apoio às Mulheres Indígenas Kura
Bakairi.
Jera Guarani - Pedagoga
indígena Mbyá da aldeia Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo.
Leila Pataxó - Poeta e militante, é
graduada em Turismo e representante no colegiado setorial de cultura indígena
da SCDC-Minc.
Nita Tuxá - Formada em
Psicologia. Indígena do povo Tuxá de Rodelas na Bahia.
Rayane Baré - Estudante de
enfermagem na Universidade de Brasília, milita especialmente na área de saúde
de mulheres indígenas, atuante no movimento da juventude indígena nacional e
internacional.
Andreia Guarani Nhandewa - Advogada
paranaense, membro da ARPINSUL, participa da ONU mulheres como representante
indígena.
Avani Florentino Fulni-ô - Artesã, liderança
feminina, participou da Comissão Organizadora da III Conferência Estadual
de Promoção da Igualdade Racial em São Paulo, representando o Conselho Estadual
dos Povos Indígenas em 2013.
Maria da Conceição Machado - Pós - Graduada em
Educação Indígena na Universidade Federal Fluminense - UFF. Licenciada em
Português e Literaturas, bacharel em Língua e Literatura Francesa. Graduanda em
Língua e Literatura Alemã.
Ceiça Pitaguary - Liderança
indígena feminina da região nordeste, da etnia Pitaguary. Faz parte da
Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito
Santo (Apoinme).
Paulina Martines Guarani - Vice-cacique
da Tekoha Y'Hovy em Guaíra no Paraná.
Joana Munduruku - Historiadora,
coordenou o projeto Conhecendo e Preservando as Culturas Indígenas do
Tocantins. Foi gerente de Educação indígena na SEDUC de 2000 a 2002,
coordenadora do Patrimônio Histórico da Fundação Cultural, assessora Especial
da superintendência do Patrimônio Material e Imaterial e Cultura Indígena
na Fundação Cultural do Estado. Membro titular no Colegiado de Culturas
Indígenas do CNPC/MinC – 2013 a 2015 e Mediadora do Colegiado de Cultura
Indígena do Conselho de Cultura do Estado do Tocantins; Membro titular no
Colegiado de Patrimônio Imaterial do CNPC/Minc; Conselheira Suplente no
Conselho Nacional de Políticas Culturais- CNPC/MinC, também assessora da
Articulação dos Povos Indígenas do Tocantins desde 2015.
Marta Tipuici Manoki - Liderança
feminina, atuante na luta pelos direitos dos universitários indígenas e
ativista pelos direitos indígenas.
Jane Caxixó - Indígena Caxixó
de Minas Gerais, mestre nos saberes das plantas medicinais do Cerrado, luta
pelo resgate e fortalecimento da cultura de seu povo.
Maria Leusa Munduruku - Liderança
feminina do movimento Ipereg Ayu de luta e resistência contra as
hidrelétricas no rio Tapajós, foi à França receber o Prêmio Equador concedido
pela ONU, reconhecendo o protagonismo do seu povo contra as usinas.
Foi vice-presidente da Associação Pussuru.
Carolina Rewaptu - Professora e especialista em Educação
Escolar Indígena da etnia Xavante. Atuante na luta contra a
destruição da Terra Indígena Marãiwatsédé.
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