1993: Ano Internacional dos Povos Indígenas do Mundo

1995 / 2004: Primeira Década Internacional dos Povos Indígenas

2005 / 2014: Segunda Década Internacional dos Povos Indígenas

2019: Ano Internacional das Línguas Indígenas

2020: Ano Internacional da Saúde Vegetal


domingo, 9 de novembro de 2014

Flupp: Todos somos índios, exceto quem não é índio"

3ª FLUPP – FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DAS PERIFERIAS

FLUPP-PARQUE
Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, BNDES e Petrobras apresentam a terceira edição da FLUPP – Festa Literária Internacional das Periferias, a maior do país voltada para as comunidades, terá terceira edição na Mangueira.
Na programação de 12 a 16 de novembro, a Escola de Artes Técnicas Luís Carlos Ripper será sede de inúmeras atividades. Confira a programação completa do evento AQUI.
Convidados de muitos países (Brasil, Alemanha, Colômbia, França, Costa Rica, EUA, Camarões, Inglaterra, Espanha, Nigéria, Holanda, Argentina, Bélgica, Suiça, Portugal, Costa do Marfim, México, Itália e Bósnia) participarão como convidados da programação atual, que celebra o centenário do escritor, artista plástico, teatrólogo, político, poeta, ativista pelos direitos humanos e pelo legado afrodescendente no Brasil Abdias Nascimento.
Dolores Prades é uma das curadores da versão voltada para crianças e jovens: a FLUPP Parque. Da sua programação, além do associado da SIB Mauricio Negroque participará de duas atividades, também estarão presentes Eliane Potiguara, Betty Mindlin, Gabriela Romeu, Ailton Krenak, Edson Kayapó, Graça GraúnaAlberto Mussa, Joel Rufino dos Santos, Délcio Teoblado, Chris Redmond, Marie Anges Bordas, Zak’ Olili, Commikk MG, D’ de Kabal, Chibundu Onuzo, Dome Bulfaro, Hannah Walker, Atilola Moronfolu, Daniël Vis, Laura Sam, Samuel Borges, Denis Merklen, Carlos Sandoval, Sérgio Sá Leitão, Leonora Miano, Allan da Rosa, Diego Bianchi, Kiusam de Oliveira, Heloisa Pires, Roberta Estrela D’Alva, Enrique Coimbra, Felipe Boaventura e muitos outros artistas. 
Teve início no último dia 15 de setembro o Circuito FLUPP Parque, que consiste na leitura dramatizada, em escolas da rede municipal do Rio de Janeiro, de livros dos autores que em novembro participarão da festa propriamente dita. A primeira das dez unidades visitadas, todas elas no entorno da Mangueira, foi a Marechal Trompowsky, na parte da manhã. À tarde, foi a vez da escola Alice do Amaral Peixoto. As leituras foram feitas pela Cia. Completa Mente Solta, dirigida pelo misto de ator, dançarino e escritor Marcio Januário, uma das revelações das duas primeiras FLUPP Pensa.
Cinco livros foram lidos ao longo do dia: O Mundo no Black Power de Tayó, de Kiusam de Oliveira, Histórias de Preta e Uma Semente que Veio da África, de Heloísa Pires, A Palavra do Grande Chefe, de Daniel Munduruku e Mauricio Negro, e Quem não Gosta de Fruta é Xarope, de Mauricio Negro, também ilustrador do livro de Munduruku. Outros 15 livros serão lidos até o dia 17 de outubro, quando será feita a leitura de Pivetim, do romancista Délcio Teobaldo, na FAETEC Unidade Maracanã.  Os livros são deixados na escola e os agentes de leitura são estimulados a trabalhar esses autores em sala de aula.
Esta é a terceira edição do Circuito FLUPP Parque, que nos anos anteriores se chamava Trancinhas de Histórias. Entre as mudanças em relação aos anos anteriores está o fato de que o circuito vai além da ideia de formação de plateia, ainda que ela seja mantida na leitura dos 30 autores do universo infantil e juvenil que invadirão as salas da Escola de Artes Técnicas Luiz Carlos Ripper, na FAETEC da Mangueira, do dia 12 a 16 novembro. Quatro mesas realizadas na Biblioteca Parque do Estado, cujo público principal foi de professores da rede, tiveram como objetivo inspirar os professores a escreverem histórias que, depois de publicadas, eles próprios possam utilizar em sala de aula.
Outra mudança importante é que, neste ano, as leituras estão sendo feitas em escolas próximas à Mangueira, cuja clientela em sua maioria é de crianças e adolescentes da própria comunidade. Isso facilitará sobremaneira a comunicação da FLUPP, na medida em que desde já as famílias do entorno estão sabendo de nossa festa literária.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Flupp.